90+Golo

Arranca a rubrica 90+golo dedicada aos golos depois dos 90 minutos. São sempre golos com uma emoção extra, o golo da vitoria, do empate, da derrota, o golo que vale um campeonato, uma final ou uma taça... Que vale muitas lágrimas ou alegrias.

Brasil 2014 - Fase de qualificação

Zona europeia - 6 de Setembro

Russia 4-1 Luxemburgo

90+3 Golo de Samedov (Rússia)! PLAY

Republica Checa 1-2 Arménia

90+2 Golo de Ghazaryan (Arménia)! PLAY

Ucrania 9-0 San Marino
90+4 Golo de Rakitskiy (Ucrânia)! PLAY

Turquia 5-0 Andorra

90+4 Golo de Arda Turan (Turquia)! PLAY

Estónia 2-2 holanda

90+4 Van Persie (Holanda) converte o penalty. PLAY

Suíça 4-4 Islândia

90+1 Islândia marca! Gudmundsso

Os campeões já foram!

Os Boston Bruins perderam ontem perante os Washington Capitals no sétimo e decisivo jogo da primeira eliminatória dos playoffs. Os campeões não irão revalidar o título e tendo em conta que os Vancouver Canucks também já forma eliminados, a final deste ano não terá repetentes.

A eliminatória entre os Bruins e os Capitals foi a mais equilibrada na história da NHL e isto não é exagero nenhum. Todos os jogos foram decididos pela margem mínima e quatro deles foram a prolongamento. Braden Holtby foi a diferença ao fazer as melhores exibições de um guarda-redes de Washington na história dos playoffs. Joel Ward marcou o golo decisivo para acabar com as esperanças dos fãs de Boston. Hoje teremos mais dois jogos decisivos: Florida Panthers vs New Jersey Devils e New York Rangers vs Ottawa Senators.

Philip Humber perfeito

Pela 21º vez na história da Major League Baseball, um pitcher, lançou um jogo perfeito. Um acontecimento mais raro que os Jogos Olímpicos. O mais impressionante foi o facto de Humber só ter precisado de 96 pitches, para acabar com os 27 batedores que defrontou.

O povo segue cego e contente

O Benfica venceu a Taça da Liga pelo quarto ano consecutivo mas nem tudo está bem no clube da Luz. O Benfica encaminha-se para mais uma época em que só vence a competição menos prestigiosa possível. Depois de ter o campeonato na mão, os esforços da equipa foram insuficientes para manter a dianteira e a derrota nas competições europeias pioram um cenário de desilusões. As manias de Jesus destroem qualquer esforço que os jogadores coloquem em campo. Pode ser que finalmente procurem um treinador de futebol, um certo "rapaz" que está em Braga, antes que outros rivais o adquiram. Não sou benfiquista mas não seria mais aconselhável ter um presidente que partilhasse o entusiasmo do clube? Os sócios continuam a escolher aquele que lhes faz promessas de sucesso mas que depois culpa os outros pelas desgraças. Os árbitros deviam recusar-se, como fizeram com o Sporting, a arbitrar jogos do Benfica. Porque não o fazem? É altura de acordar para a realidade do que estão a fazer no vosso clube...

Surpresas e certezas

Florida Panthers 2-3 New Jersey Devils - O primeiro jogo desta eliminatória confirmou o favoritismo que os Devils merecem. Entraram com grande intensidade e atingiram uma vantagem de 3-0 no 1º período. A partir daqui tentaram gerir a vantagem, não arriscaram tanto e tentaram sair maioritariamente em ataques rápidos aproveitando descompensações na equipa de Florida que atacava em modo "super guerreiro". No 2º período os Panthers reduziram para 3-2 e entravam para os últimos 20 minutos com hipóteses de dar a volta. Não foi esse o caso pois Brodeur defendeu tudo o que foi rematado embora os Panthers tenham mostrado que têm equipa para enfrentar os Devils. O que importa é que os Devils estão em vantagem e os Panthers perderam a vantagem de jogar em casa.

Pittsburgh Penguins 5-8 Philadelphia Flyers - O 1º período deste jogo foi uma cópia do que se passou no primeiro jogo. Pittsburgh marcou logo aos 15 segundos, atacou forte e chegou ao fim dos primeiros 20 minutos a vencer 3-1. O 2º período continuou intenso mas aqui os Flyers conseguiram equilibrar o jogo, empatando-o 4-4 a 2 segundos do fim do período. No 3º período, Pittsburgh mostrou que se esqueceu de como se defende. Os hat-tricks de Couturier e Giroux derrubaram os Penguins e os Flyers provaram que são a melhor equipa adquirindo uma vantagem de 2 jogos nesta eliminatória. Referência ainda a Bryzgalov que apesar de ter sofrido 5 golos, esteve em bom plano e fez aquela que é provavelmente a melhor defesa da época.

Nashville Predators 2-3 Detroit Red Wings - Era previsível que os Red Wings viessem da primeira derrota frente aos Predators com vontade de igualar a eliminatória. Mais do que isso, todos pensavam que Detroit tinha qualidade para derrubar Nashville. O 1º período foi extremamente disputado mas Detroit marcou 2 golos e não permitiu nenhum contra. Os Predators acordaram no 2º e 3º períodos e bombardearam Jim Howard, guarda-redes de Detroit, mas não conseguiram dar a volta. O resultado final reflecte a similaridade que existe entre as duas equipas. Eu aposto numa eliminatória a 7 jogos.

Vancouver Canucks 2-4 Los Angeles Kings - O segundo jogo da eliminatória que parecia estar entregue a Vancouver foi a maior surpresa da noite. Novamente, os Kings aproveitaram as desconcentrações recorrentes da equipa canadiana e contra todas as previsões têm uma vantagem de 2-0 na eliminatória. Não há muito a dizer, os Kings marcaram quando faltavam 9 segundos para o final do 1º período. Vancouver empatou aos 17 segundos do 2º período e de novo se pensou que tudo voltaria à normalidade. Los Angeles continuou a defender bem e Vancouver falhou. Os Canucks não mostram capacidade para disputar esta eliminatória mas ainda nada está decidido.

A loucura dos prolongamentos

O dia 2 dos playoffs foi ainda mais emocionante que o primeiro e provou que o nível das equipas está mais equilibrado que nunca.

Boston Bruins 1-0 Washington Capitals (após prolongamento) - Todos os comentadores atribuem favoritismo a Boston, os actuais detentores da Stanley Cup. Os dois primeiros períodos confirmaram as previsões. Boston entrou muito forte, impondo o físico superior e asfixiando o portador do puck sempre que os Capitals tentavam atacar. Chara e Seidenberg pressionaram a estrela russa, Alexander Ovechkin, que foi obrigado a grandes pancadas mas que nunca pareceu abatido e inclusive esboçou um sorriso após uma colisão enorme com Seidenberg. A grande exibição de Braden Holtby permitiu aos Capitals chegarem ao 3º período com o resultado ainda 0-0. Neste periodo, Washington inverteu o jogo e dominou os Bruins. Tim Thomas com um punhado de boas defesas e alguma sorte aguentou o empate para levar o jogo a prolongamento. Aqui o jogo resolveu-se rapidamente. Depois de Johansson perder uma oportunidade de dar a vitória aos Capitals, Chris Kelly marcou o golo da vitória aos 2 minutos do prolongamento dando a vitória a Bosto por 1-0. Boston acredita que a eliminatória está resolvida e Washington provou que pode surpreender muita gente.

New York Rangers 4-2 Ottawa Senators - Os Rangers perderam três jogos na época regular para os Senators mas apresentaram-se como claros favoritos para esta eliminatória. Num jogo em que tiveram metade dos remates de Ottawa, chegaram a uma vantagem de 4-0. Um resultado extremamente injusto que só se explica pela diferença de qualidade entre guarda-redes e pela falta de convicção dos jogadores de Ottawa na hora de finalizar. Foi um jogo sem grande história em que os jogadores de New York abrandaram o ritmo no 3º período permitindo aos Senators marcar dois golos. Apesar desta derrota, os Senators abalaram os Rangers e uma eliminatória que parecia ser um atropelamento não vai ser tão fácil apesar do resultado do primeiro jogo.

St. Louis Blues 2-3 San Jose Sharks (após duplo prolongamento) - Na época regular os Blues dominaram os Sharks vencendo os quatro confrontos entre ambos. Os playoffs, no entanto, são uma conversa diferente e os "tubarões", num esforço colectivo venceram a melhor equipa defensiva da NHL. Numa luta onde se destacaram os guarda-redes, Niemi levou a melhor sobre Halak retirando a vantagem que os Blues tinham de jogar em casa. San Jose abriu o marcador no 2º período mas os Blues viraram o marcador com dois golos de Berglund no início do 3º período. A 5 minutos do fim deste derradeiro período, Desjardins empatou o encontro para levar as decisões para o prolongamento. Aqui o equilíbrio foi tal que 20 minutos não chegaram para resolver nada e foi necessário ir ao segundo prolongamento. Sensivelmente a meio deste prolongamento os Sharks selaram a vitória num belo remate de Havlat que bisou no jogo. Após esta partida ficou a pairar a ideia que iremos ver muitos prolongamentos nesta eliminatória.

Que maneira de começar meus senhores!

O início dos playoffs da National Hockey League dificilmente poderiam ter sido mais emocionantes. Houve de tudo em apenas três jogos. Analisemos então os jogos da madrugada que passou.

Pittsburgh Penguins 3-4 Philadelphia Flyers (no prolongamento) - O primeiro jogo da noite foi por ventura um dos melhores da ultima década. Pittsburgh entrou muito forte, impondo um jogo físico e mantendo a posse do puck durante largos períodos de tempo. Em menos de 10 minutos venciam por 2 e no final do 1º período venciam 3-0. Neste primeiro intervalo as críticas ao guarda-redes Ilya Bryzgalov foram incessantes e roçaram o ridículo mas o facto dos comentadores da ESPN serem parciais não é novidade. No 2º período o jogo acalmou, Philadelphia equilibrou a posse de bola e o número de remates e Briere marcou o primeiro golo dos Flyers. 3-1 era o resultado no final deste período. Desde o começo do 3º período, os Flyers mostraram querer a reviravolta apesar de estarem a jogar fora. Aos 10 minutos, Briere marca o seu segundo golo da noite, 3-2. Três minutos volvidos e uma bela jogada do veterano Jaromir Jagr permite aos seus companheiros empatarem o jogo 3-3. Era tempo de prolongamento e aí só houve uma equipa a jogar. Os Flyers entraram com uma energia tremenda, estando sempre no ataque e sem surpresa nenhuma, pouco mais de dois minutos após o início do prolongamento, Voracek sentenciou a partida. Esta eliminatória vai ser uma guerra mas os Flyers venceram a batalha inaugural.

Nashville Predators 3-2 Detroit Red Wings - Outra das eliminatórias que se perfilam mais equilibradas é esta. Os Red Wings são uma das equipas mais temidas da liga por terem um roster de enorme talento mas os Predators assentam no seu guarda-redes, Pekka Rinne, as suas maiores esperanças. O 1º período mostrou que Nashville consegue dominar Detroit. Controlaram o jogo completamente e só não saíram deste período a ganhar por mais de 1-0 pela boa exibição de Howard, guarda-redes de Detroit. O início do 2º período fazia prever uma história diferente quando Zetterberg empatou o jogo a 1 com um golo no power play. No entanto, os Predators não se deixaram abater e acalmaram o ímpeto de Detroit com um golo aos 12 minutos do período. No período final, os Red Wings carregaram em força mas um punhado de enormes defesas de Rinne mantiveram a sua equipa na liderança. Aos 12 minutos, Bourque, com o seu segundo golo da noite, fixou o marcador em 3-1. Detroit carregou novamente e ainda reduziu para 3-2 mas não foi a tempo de empatar. Detroit é uma equipa quase imbatível quando joga em casa mas antes disso ainda terá outro jogo em Nashville que importa vencer.

Vancouver Canucks 2-4 Los Angeles Kings - Os mais que favoritos Canucks começaram o jogo a controlar as ocorrências e sem grande esforço aparente chegaram ao primeiro golo logo aos 4 minutos. Tudo corria como previsto mas os Kings não são equipa de se rebaixar. Aos 13 minutos igualaram o marcador com um golo no power play e o jogo subiu de nível a partir daqui. Até ao final deste 1º período ambas as equipas tiveram grandes oportunidades de golo com bolas a embater nos postes e boas defesas principalmente por Jonathan Quick, o guarda-redes de Los Angeles. nenhuma delas entrou e o período acabou 1-1. No 2º período o jogo continuou equilibrado e os guarda-redes pareciam defender tudo e mais alguma coisa com defesas espetaculares até que, novamente no power play, os Kings voltam a marcar aos 16 minutos saltando para a frente do marcador. O espanto dos adeptos de Vancouver não era para menos. Os Kings tinham entrado nos playoffs na 8ª e última posição e os Canucks em 1º. A 7 segundos do fim deste 2º período, Edler voltou a alegrar os adeptos de Vancouver empatando o jogo a 2. Foi assim que entrámos no derradeiro período. Na primeira metade desa parte notou-se a preocupação de não cometer erros e o jogo foi algo táctico mas quem tem medo não chega longe nos playoffs. Mais atrevidos, os Kings chegaram ao golo aos 16 minutos e não mais largaram a vitória. Quando Vancouver já jogava sem guarda-redes, para colocar 6 jogadores de campo um pouco à semelhança do futsal, o capitão de LA, Dustin Brown, marcou o 4-2 para acabar o jogo. Perder um jogo não é dramático mas Vancouver tem de provar que quer repetir o que fez o ano passado e chegar à final da Stanley Cup.